Métodos Contraceptivos (Pílula, DIU, Condon (camisinha), Tabelinha, Ligadura Tubária, Vasectomia).

Se o esquecimento foi por um dia, no dia seguinte tome dois comprimidos. Se foi por dois dias, no dia seguinte tome dois comprimidos e utilize um método contraceptivo alternativo, como a camisinha. Se foi mais de dois dias, interrompa a pílula, aguarde sete dias e reinicie nova cartela. Deverá ocorrer um sangramento vaginal tipo menstruação, neste período de 7 dias.

É muito frequente quando a mulher inicia o usa da pílula, ocorrer sangramentos pequenos nos primeiros ciclos de uso. Quando isto acontecer, anotar os dias de sangramento e a intensidade (quantidade), bem como se é um sangramento vivo (sangue avermelhado) ou não (tipo “borra de café”) e comunicar seu ginecologista.

Na prática, não. As pílulas novas normalmente possuem menor quantidade de hormônios que as anteriores ou ainda derivados hormonais novos. Desta forma, produzem menos efeitos colaterais e menor risco, porém e eficácia (segurança) é a mesma. Sempre que possível, procura-se receitar anticonceptivos mais modernos, devido a produzirem menor risco e efeitos indesejáveis.

Esporadicamente ou ocasionalmente sim. Ainda não existem estudos a médio e a longo prazo demonstrando se tal prática é segura, e se não poderá trazer maiores prejuízos a mulher.

Ambos são métodos hormonais. A diferença é basicamente a forma de administração do hormônio. No caso da pílula a administração é via oral, no caso do Anel Vaginal, temos um dispositivo(anel) impregnado de hormônios, que são liberados paulatinamente na vagina e absorvidos pela mucosa vaginal. Como a via de entrada é pela vagina, admite-se que, no caso do Anel Vaginal, possamos ter menos efeitos colaterais.

Procure seu ginecologista imediatamente. Se a relação foi no período fértil, poderá ser utilizada a “Pílula do Dia Seguinte” ou “Contracepção de Emergência”, a qual, se corretamente indicada, pode evitar a gravidez não planejada.

NÃO. A camisinha deve ser colocada antes de haver penetração vaginal. Antes da ejaculação pode haver liberação de espermatozoides sem que o homem perceba, e se isto acontecer dentro da vagina, poderá ocorrer uma gravidez. Outro aspecto diz respeito a prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), que não ocorrerá sem o uso da camisinha.

NÃO. O Dispositivo Intra-Uterino ou DIU, é um método contraceptivo largamente utilizado em todo o mundo. Seu mecanismo de ação, impede que o espermatozoide suba por dentro do útero, chegue às trompas e fertilize o óvulo. Outro mecanismo de ação do DIU é dificultar a fecundação que ocorre nas trompas, aumentando os movimentos da trompa, e diminuindo o tempo do óvulo no interior das trompas.

SIM. Através da microcirurgia e, mais modernamente, da Videolaparoscopia, pode ser realizado a reversão da ligadura, com chances de até 70% de gestação. Outra alternativa, é a Fertilização “in vitro” ou “Bebê de Proveta” quando a cirurgia de reversão não é possível, ou já foi tentada.

A possibilidade de ocorrer uma fertilização e posterior gestação no período menstrual é muito remota por dois grandes motivos:

1- Durante a menstruação o útero está eliminando o endométrio (tecido que forra a cavidade uterina) e consequentemente é muito difícil que os espermatozoides possam subir pelo interior do útero e chegar até o interior das trompas.
2- A ovulação normalmente ocorre em torno do décimo quarto dia do ciclo menstrual (numa mulher que menstrua a cada 30 dias).

Quanto a colocação do DIU (Dispositivo Intra-Uterino) no 7º. dia do ciclo, seu ginecologista poderá melhor lhe informar.

O sangramento escasso e escuro tipo “manchas” durante o uso de anticoncepcional oral (pílula) pode acontecer, principalmente nos primeiros ciclos de uso. Quando isto acontecer, deve-se continuar usando a pílula até o final da cartela. Se tal condição se repetir por mais de dois ciclos consecutivos, é importante consultar, para reavaliar o tipo de anticonceptivo que está sendo utilizando.

Gravidez e Parto

A alimentação da grávida deve ser normal, devagar e seguida. Carnes, leite e derivados, ovos, verduras e frutas são os alimentos necessários. Doces, massas, frituras, chocolates devem ser evitados, pois além de aumentar o peso, não trazem nenhum benefício para a gravidez. Em média a gestante deve aumentar um quilo por mês, numa gestação saudável.

A melhor forma de evitar as tão indesejáveis estrias na gravidez, é cuidar o peso. A gestante que aumentar até um quilo por mês, ou no máximo 12 quilos durante toda a gestação, dificilmente ficará com estrias. Um creme hidratante de boa qualidade, poderá dar mais elasticidade para a pele, evitando desta forma as estrias. Embora existam no mercado vários tipos de cremes e óleos específicos para a prevenção de estrias na gestação, nenhum tem provado cientificamente sua eficácia.

Os dados da Declaração de Nascido Vivo, um dos documentos mais importantes que registram os nascimentos, mostram que os percentuais para menino e menina, são exatamente iguais. A alegação que existem mais mulheres que homens, não é correta.

O fato de um casal ter cariótipo (análise cromossômica) normal, não exclui a possibilidade de um filho com problemas genéticos. Sempre nestes casos, isto acontece por acaso. É preciso esclarecer que quando acontece a fertilização do óvulo ocorre a união dos 23 cromossomas do óvulo, com os 23 cromossomas do espermatozoide. Esta junção ocorre de forma ordenada e aos pares (processo chamado de pareamento cromossômico). Basta que um par se ordene de forma errada para que ocorra uma aberração cromossômica. Um dos tipos mais conhecidos é a Síndrome de Down ou Mongolismo, na qual, em um par em vez de ter somente dois cromossomas, apresenta três. Este fenômeno é chamado de trissomia.

Neste caso específico, como já aconteceram dois abortos, e no segundo foi diagnosticado uma aberração genética, seria conveniente buscar o aconselhamento de um geneticista.

Existem dois tipos de Rh: o Positivo e o negativo.

Quando no casal a mulher for NEGATIVA e o homem for POSITIVO, e numa primeira gravidez, for gerado um filho Rh POSITIVO, para que não ocorra problemas futuros na próxima gravidez, nas primeiras vinte e quatro horas após o nascimento, é aplicado na mãe uma “vacina” para evitar que ela fique sensibilizada.

Agindo desta forma se evitará problemas de ERITOBASTOSE FETAL (é o nome da doença causado por problemas de Rh) para o próximo filho.

Este mesmo procedimento deve ser realizado nos casos de abortamento.

Mesmo quando isto não foi realizado, ainda existem outros recursos para evitar que possa trazer problemas ao feto.
Portanto se você é Rh NEGATIVA, sempre informe seu(ua) médico(a).

Infertilidade e Esterilidade (Dificuldades para engravidar ou manter a gravidez)

Um casal que tem uma frequência sexual média de 3 relações por semana, tem 80% de chances de ocorrer uma gestação, durante um ano. Um casal é infértil, caso após um ano e meio ou dois anos de tentativas, a gestação não acontecer. Isto ocorre em 20% dos casais.

A Endometriose e Distúrbios nas Trompas são as causas mais frequentes. A Endometriose, são focos de Endometrio, ou seja, um tecido que é normal dentro do útero, porém localizado fora dele, como por exemplo, na cavidade pélvica, ovários, trompas, etc. Os problemas tubários, são ocasionados, principalmente por sequelas de infecções pélvicas, que muitas vezes passam despercebidas pela mulher.

NÃO. Ocorrem igualmente tanto no homem como na mulher e. em 30% dos casos, ambos apresentam problemas que dificultam ou impedem a gestação. Uma gravidez resulta da soma da fertilidade masculina e feminina.

Neste caso torna-se necessário avaliar melhor as trompas, para ver se de fato estão obstruídas e quais as chances e formas de desobstruí-las. Esta avaliação é feita através de uma Videolaparoscopia, exame que permitirá avaliar as trompas, ovários, útero, e demais órgãos do abdômen, além de, se for o caso, corrigir cirurgicamente os problemas encontrados.

NÃO. O percentual de sucesso da fertilização “in vitro” é em torno de 30%, razão pela qual ela só deve ser indicada, quando as demais formas de tratamento já foram tentadas e não obtiveram resultados.

Útero virado ou Útero Retroversofletido, ocorre em 15% das mulheres, e é apenas uma variante anatômica, e não um problema ou patologia. A gestação pode ocorrer sem nenhum problema. Existe uma associação entre útero retroversofletido e a Endometriose, porém ter o útero assim, NÃO significa ser portadora de Endometriose.

SIM. Isto não representa nenhum problema, e é normal que isto aconteça, pois após alguns minutos da ejaculação o sêmen se liquefaz e pode escorrer pela vagina e vulva. Isto não significa que os espermatozoides sejam eliminados juntamente com o sêmen.

O fato de ter uma trompa obstruída diminui suas chances de gestar, porém com uma só trompa é perfeitamente possível ter filhos. Como já se passaram quatro anos de tentativas e ainda como a avaliação de seu esposo é normal, é muito provável que exista uma outra causa que esteja impedindo a gravidez. Sugerimos que procure uma clínica especializada e faça uma investigação para encontrar a causa e posteriormente realizar um tratamento. Os custos dependerão do tipo de tratamento que for indicado para o seu caso.

Teoricamente, se uma mulher não ovula, ela não menstrua. É o que acontece antes da primeira menstruação (Menarca) ou após a última (Menopausa).

Se não está acontecendo ovulação é porque existe algum motivo, e para isto torna-se necessário descobrir a causa, que na maior parte dos casos, é hormonal.

Identificada a causa, então será escolhido qual o melhor tratamento.

A Videolaparoscopia é um exame de rotina na investigação de Infertilidade e ainda quando existe suspeita que uma mulher possa ser portadora de Endometriose. No seu caso, a dificuldade de engravidar, a presença de dor abdominal e cólicas menstruais, provavelmente está fazendo seu médico pensar na possibilidade desta patologia, razão pela qual, indicou este procedimento. Como a Videolaparoscopia é um procedimento cirúrgico, é muito importante conversar com seu médico sobre as indicações e maiores esclarecimentos, para que você possa entender melhor, e ficar mais segura.

Acreditamos que, independente de coletar e armazenar óvulos, é importante controlar a Endometriose. Ter Endometriose não significa ser infértil.

Por outro lado, como sua esposa está com 37 anos, é interessante não adiar por muito tempo está gravidez, pois a fertilidade feminina começa a decair após os 35 anos.

Quanto aos custos, estes dependerão do tipo de tratamento indicado.

A Histerosalpingografia é um exame de Raio X, na qual injetando um contraste pelo útero e trompas permite descobrir como se encontra a cavidade uterina e se as trompas estão permeáveis (abertas). Como todo exame em medicina, ele pode apresentar resultados falsos-positivos (mostrar um problema e este problema não existir) ou falso-negativos (evidenciar um exame normal e não mostrar uma alteração).

Muitas vezes uma Histerosalpingografia mostra uma obstrução tubária bilateral a qual é ocasionada por um fechamento temporário da abertura das trompas no útero (óstios tubários). Quando isto acontece, temos um resultado falso-positivo, pois este fechamento é ocasionado pelo próprio exame em algumas pacientes.

No seu caso, pode ter acontecido isto. Convém fazer uma consultoria com um especialista em Reprodução Humana, levando junto a tua Histerossalpingografia para poder melhor elucidar o acontecido, e investigar porque ainda não engravidou novamente.

Trompas enoveladas ou enrodilhadas é um achado da Histerosalpingografia (exame que serve para ver a cavidade uterina e a permeabilidade tubária). Normalmente as trompas neste exame, aparecem de forma retilínea, pois normalmente as trompas são livres, e apresentam motilidade (movimento). Por trompas enoveladas entendemos trompas cuja imagem na histerossalpingografia, apresenta-se tortuosa ou enredada e sem mudanças de posição. Isto sugere que estas trompas possam estar com aderências (grudadas), o que dificultará sua função de transporte de gametas (espermatozoide e óvulo) e do ovo (óvulo fecundado).

Útero Retroversofletido e Endometriose são duas condições muito frequentes, pois a grande maioria das portadoras de Endometriose, apresentam retroversão uterina. No seu caso é importante investigar se a causa de sua infertilidade é motivada pelas suas trompas (uma está obstruída) ou pela Endometriose, ou ainda por ambas os fatores. Quanto ao seu convênio, é importante saber se seu contrato contempla investigação e tratamento da Infertilidade Feminina, uma vez que não são todos os planos de saúde que permitem este tipo de tratamento.

Devido ao dano tubário bilateral, sem dúvida tens indicação para Fertilização Assistida. Assim deves procurar um serviço para tratamento. O dano tubário irreversível é uma das indicações clássicas para Fertilização “In Vitro”.

Menopausa e Climatério

Menopausa é um momento, ou seja, a última menstruação. Climatério é um período de vida, ou seja, a fase de vida da mulher após a Menopausa.

NÃO. Qualquer sangramento vaginal na mulher pós-menopausa, é motivo de investigação imediata, pois há a necessidade de descartar patologias que podem levar ao câncer de útero. Este tipo de sangramento é preocupante, e deve ser sempre investigado, até ser provado que não é um problema maligno ou pré-maligno.

Endometriose

Não sempre, porém, dor pélvica, dor nas relações são dois sinais indicativos de endometriose, principalmente se estes sintomas já ocorrem há algum tempo, e tem aumentado de intensidade.

Endometriose é uma patologia, muito frequente na mulher moderna, que caracteriza-se por focos (pontos) de um tecido que só é normal no interior da cavidade uterina, porém localizado fora do útero, ou seja, na membrana que reveste a parede interna do abdômen (peritônio), ovários, trompas e outros órgãos.

Normalmente uma mulher que tem endometriose, é portadora de dor pélvica crônica, dor nas menstruações, dor nas relações e poderá ou não ter Infertilidade (dificuldade para ter filhos). Existe outras situações em que a mulher não apresenta nenhum destes sintomas e é portadora de Endometriose. Estes aspectos fazem da Endometriose uma doença enigmática.

Vaginites (corrimentos vaginais)

O corrimento vaginal pode ser um processo infeccioso vaginal e, quando não diagnosticado ou tratado, pode permitir que o processo infeccioso suba para o interior do útero e trompas. Neste caso, poderá trazer dano nestes órgãos e consequentemente causar infertilidade.

Se a dor pélvica é motivada por algum processo infeccioso, poderá existir esta relação, porém se a dor for ocasionada por endometriose, normalmente não existe esta associação. Normalmente os corrimentos vaginais trazem desconforto e prurido (ardência) na vagina ou na vulva somente.

NÃO. Quando isto acontecer, é necessário investigar junto ao ginecologista o motivo deste desconforto ou ardência. A relação sexual, deve ser indolor e prazerosa.

Dor Pélvica Feminina

As duas maiores causas de dor pélvica na mulher são:

1. Endometriose.
2. Infecções pélvicas agudas ou crônicas (muitas vezes causadas por Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Se a dor pélvica é motivada por algum processo infeccioso, poderá existir esta relação, porém, se a dor for ocasionada por endometriose, normalmente não existe esta associação. Normalmente os corrimentos vaginais trazem desconforto e prurido (ardência) na vagina ou na vulva somente.

Quando existe algum processo infeccioso na pelve feminina, agudo ou crônico, devido ao dinamismo das relações sexuais, a dor e o desconforto abdominal pode aumentar. Sempre que isto acontecer, a paciente deve procurar um ginecologista para investigar o motivo.

O fato de ter dor nas relações, praticamente não tem nada a ver com o uso da camisinha. Sempre que houver relação dolorosa, algo não está bem. Nestes casos, deve ser investigado.

Normalmente não, a não ser que, devido a falta de lubrificação da camisinha ou da vagina, possa traumatizar (machucar) a mucosa vaginal e causar ardor e prurido após as relações. Quando isto acontecer, seria importante ir ao ginecologista, pois na maior parte das vezes, o problema pode ser alguma infecção vaginal.

Distúrbios nas Relações Sexuais

NÃO. Quando isto acontecer, é necessário investigar junto ao ginecologista o motivo deste desconforto ou ardência. A relação sexual, deve ser indolor e prazerosa.

Normalmente não. A vagina é um órgão elástico, porém numa relação sexual, deve haver um cuidado do companheiro em ser delicado, cuidadoso, para que a relação sexual, venha a ser um momento de prazer para ambos. Dor e desconforto nas relações, podem evidenciar algum problema vaginal ou inadequação sexual.

Normalmente não, a não ser que, devido a falta de lubrificação da camisinha ou da vagina, possa traumatizar (machucar) a mucosa vaginal e causar ardor e prurido após as relações. Quando isto acontecer, seria importante ir ao ginecologista, pois na maior parte das vezes, o problema pode ser alguma infecção vaginal.

Distúrbios nas Menstruações

Distúrbios hormonais podem acontecer motivados por problemas de ordem emocional. É muito comum a mulher quando está em período de muito estresse menstruar fora da data, ou então atrasar a menstruação. Quando isto acontecer, simplesmente observe, pois, a tendência é de autorregular os períodos. Não utilize medicamentos ou “reguladores” sem prescrição médica, porque muitas vezes o uso de medicamentos pode complicar o quadro. Na dúvida, vá ao ginecologista.